Daybreakers

Direção: Michael Spierig e Peter Spierig (The Spierig Brothers)

Roteiro: Michael Spierig e Peter Spierig (The Spierig Brothers)

Produção: Chris Brown; Bryan Furst; Sean Furst

Edição: Matt Villa

Música: Christopher Gordon

Elenco:

Sam Neill (Charles Bromley)

Willem Dafoe (Elvis)

Ethan Hawke (Edward)

Michael Dorman (Frankie)

Claudia Karvan (Audrey )

Vince Colosimo (Christopher)

O Vampiro Clássico está de volta


E Guilhermo Del Toro, meu veio, alguém o trouxe de volta antes de você...


A Imortalidade, a intolerância a luz do sol, a falta de um reflexo no espelho e a vulnerabilidade a estacas são devolvidas aos vampiros em "Daybreakers", junto com um novo senso de dignidade a essas criaturas noturnas.
O filme mostra em suas cenas iniciais como o mundo anda, agora que nós, os humanos, não estamos mais no topo da cadeia alimentar.Toda a sociedade vampírica em seu esplendor tecnológico e decadência emocional-e em breve física também- é exposta a nós nos primeiros minutos de projeção.


Em seguida somos apresentados a um laboratório, uma 'plantação' de humanos(que me lembrou dos tubos de gelatina de "Matrix" e o 'cabide' de gente em "A Batalha de Riddick", onde as pessoas apareciam penduradas pelos pescoços) e a um grupo de cientistas vampiros, em uma reunião que coloca em evidência a situação catastrófica em que ambas as raças se encontram.


Edward Dalton (Ethan Hawke) é um cientista que se ve com uma das maiores bombas de todos os tempos sentadinha no seu colo: Os humanos estão praticamente extintos, e se ele não tirar da cartola alguma coisa que possa substituir o sangue humano, logo os vampiros se tornarão mutantes selvagens, devido a falta de 'alimentação'.


Ele é pressionado pelo seu chefe, o Sr. Bromley (Sam Neil) a testar um 'substituto' para o sangue humano em vampiros, já que eles já haviam feito vários testes em animais.

E segue-se uma das sequências mais nojentas (No melhor sentido) que eu já vi na vida: Um teste é feito com um vampiro que parece ser das forças armadas, só que pra variar as coisas acabam não sendo como o esperado.


Veja bem, cenas com gente vomitando são sempre desconfortáveis para os espectadores, agora, adicione o agravante de ser um vampiro vomitando uma matéria completamente indefinível derrepente, mais a mania que os editores tem de por barulhões nas piores horas possiveis na tentaviva de arrancar um susto e vc terá uma das cenas de "Vomitação" mais tenebrosas que eu já vi na vida... O que vem a seguir é igualmente 'desconfortável' e definitivamente uma cena que qualquer fã de gore gratuito aplaudiria de pé.

Esta sequência, vomitada+'explosão', não deve durar mais do que uns 5 minutos, mas é o suficiente pra que muito Teen metido machão saia imediatamente da sala e nunca mais encare os vampiros da mesma forma. Esta mesma sequência também é o suficiente para conquistar os fãns de filmes splatter, fãns de terror em geral e fãns dos vampiros clássicos.
Agrada-se 3 vezes mais do que o público alvo e ainda se livra de quem realmente não acrescenta a massa de fãns verdadeiros do genero.


O filme se mostra sensacionalmente violento e a história se mostra maravilhosamente intrigante em cerca de 15 minutos!

Sim, essa maluquice toda acontece apenas nos primeiros 15 minutos de filme!!!

*-*


Ae então, vai doutor Edward para seu carango (um Chrysler adaptado para as 'crianças da noite)e, derrepente ele se distrai ao observar a sua orelha (através de um monitor de LCD conectado a uma câmera, afinal, como eu já disse, NO REFLEX) e bate em outro carro...A supresa vem quando ele vai até o outro carro para checar se seus ocupantes estão bem e TCHARÃÃM! eles são humanos!


Como a estação de caça ao humano está aberta, não demora pra aparecer a 'puliça' procurando os meliantes...


Edward toma a iniciativa que humano nenhum esperaria de um vampiro: Ele salva os humanos de irem parar lá na 'plantação'. Mais inesperado e improvável, pra mim, foi que os humanos aceitassem a ajuda quase que instantaneamente; (ok, depois de meter uma flecha no braço do vampiro, é bem verdade, mas mesmo assim foi surpreendente).


Acontece que Edward chega em casa (logo após ele ouvir um "Comunicado Público"de que faltava apenas uma hora para o nascer do sol-pra mim uma das coisas mais inusitadas e sem dúvida, brilhantes do filme) e recebe seu irmão para 'celebrarem' o aniversário de Edward.

Frankie (Michael Dorman), o irmão, é um milico que basicamente caça humanos e com quem Edward parece ter sempre a mesma briga ideológica sobre o que vai acontecer quando a raça humana for pro brejo.


Durante a discução, Edward resolve jogar fora o presente que o irmão trouxe: Uma garrafa de sangue 100% humano. Depois de uma linda demonstração de testosterona dos meninos Frankie se emputece e joga a garrafa com tudo na parede, melecando tudo com um sangue bastante realista. Eis que um dos mutantes conseguiu entrar na casa, e entra em transe quando sente o cheiro de sangue...


Os mutantes me lembraram bastante aquela forma morcega do Drácula em "Drácula de Bram Stoker" e o Nosferatu do cinema preto e branco, onde, realmente o filme mostra mais o lado monstro do que o lado sedutor dos vamps.


Deixa eu explicar o seguinte: os mutantes são chamados de Sub-Espécie no filme, e encarar um deles não é lá uma ideia das mais inteligentes, por que além de o bixo ser provido de um par de asas de morcego, os desgraçados são ridiculamente mais fortes que um vampiro comum;
Mesmo assim, Frankie resolve pagar de galo e voa uns 20 metros, aterrisando em cacos de vidro... lesões que não foram suficientes para que ele desistisse:em tempo, afinal, ele derruba o grandalhão em mais um banho de sangue daqueles.


Mais alguns detalhes importantes sobre os mutantes: eles se alimentam de outros vampiros e até deles mesmos quando a coisa aperta.Isso aumenta mais ainda o tom de urgência para se encontrar uma solução pra questão da falta de sangue.


É então, que depois da casa ficar vazia, que uma humana aparece na casa de Edward (que prescisa urgentemente de um sistema de segurança que faça mais do que avisar que alguma porta abriu) e pede ajuda.


"Um substituto para sangue é uma solução, mas não é a cura."


Então, Edward tem um teti-a-teti com Bromley, onde em que fica bem claro que mesmo com a produção do tal sangue falso, não se desativaria a 'plantação' por ser óbvio que "Sempre teriam aqueles que pagariam extra pela coisa verdadeira".

Meio puto com isso, Edward resolve comparecer no 'encontro' pro qual a humana Audrey havia o chamado.


Então conhecemos Lionel Cormac (Willem DaFoe), mais conhecido como Elvis. Um Ex Vampiro. Sim, você leu direito, um EX VAMPIRO!!! Além de Ex vampiro, ele é meio filosofo, meio messias e meio engraçadinho.


Como sempre tem que zicar a coisa, eis que surge Frankie e seus camaradinhas do exercito pra acabar com a festinha do pessoal.Lá estão os vampiros com um hummer militar indo atrás de um vampiro e 2 humanos armados apenas com 2 Crossbows e um carro civil.


Eu mencionei que tudo isso acontece em pleno meio dia? Sim os carros de vampiros são modificados para que eles possam dirigir durante o dia, mas não faz a cena de perseguição menos absurda...lá pelas tantas, após 3 hummers militares seguirem nossos heróis pra lá e pra cá, eles passam por uma ponte danificada por onde só um carro mais baixo poderia passar... o Chrysler de Edward (dirigido por Elvis, quando o vidro de trás do carro fica esburacado demais pra que Edward o dirija com segurança) e um dos Hummers tenta passar, resultando em mais um esguixo de sangue na cara do espectador.


Tô dando spoilers menos detalhados de propósito, por que se eu explicar tim tim por tim tim (como eu gosto de fazer) tiraria toda a graça para futuros espectadores.


Então, depois de dirigir até a noite pro meio do nada, Elvis explica a Edward como ele se curou... a cena dessa cura é realmente interessante e bem bolada...A tal cura foi total e completamente acidental, mas para que a raça huma sobreviva é nescessário que se tente recriar este método em laboratório com condições adequadase seguras.
Segue-se a isso uma cena de 'facada nas costas' onde Frankie conversa com Bromley sobre o irmão e suas ações.


Enquanto isso Edward é levado a um 'Santuário de preservação da raça humana', onde ele conheçe um bando de humanos que vem se escondendo a tempos e um senador vampiro que tem interesse na cura e em se certificar de que ela não seja usada para outros fins que não a perservação da raça humana.

Edward começa a analisar o sangue de Elvis e tenta bolar uma solução para viabilizar os experimentos de cura.


Lá na 'Transilvânia", a escasses de sangue está atingindo niveis críticos. Tipo, MUITO críticos, críticos ao ponto de a galera atacar os atendentes de uma lojinha de café onde servem uma mistura de café e sangue. Na 'plantação' os humanos andam morrendo. A coisa tá realmente preta.


Entre várias desventuras, Edward se cura ao repetir o processopelo qual Elvis passou e Frankie começa a questionar se seu irmão não estaria certo sobre a crise 'alimentícia' e todo o resto da questão vampírica em geral.


Depois de perderem seu único aliado, os humanos (agora incluindo Edward que ironicamente, parece bem mais vampiro depois de humano O.O) procuram um cientista colega de Edward, que julgam ser de confiança e que pode vir a ajudar.


Como completamente esperado por qualquer ser racional, o cara trai Edward, Audrey e Elvis...

Daqui, eu já não posso contar, por que é supresa atras de surpresa.


Mas a título de curiosidade, em uma das sequências seguintes, comecei a pensar seriamente se devia consultar um terapeuta, afinal, eu nunca tinha me sentido tão atraída e até mesmo excitada com uma cena envolvendo uma quantidade considerável de sangue e a camisa branca do Ethan Hawke.


Realmente, eu não posso ser normal.

XD²


O filme capricha na quantidadede litros de sangue por quadro. É muito sangue num filme com esse número de Stunts.
Além disso, ele parece fazer uma crítica atrás da outra ao nosso próprio estilo de vida;

Na cena de discução entre Edward e Frankie, Edward faz a seguinte pergunta: "O que vai acontecer quando não sobrar nenhuma gota?" a resposta de Frankie traz de volta a mesma solução de burra e crônica que nós seres humanos parecemos ter para tudo que é finito no mundo: "sempre acharemos mais."

Assim como não é verdade no filme, não é verdade para nós hoje em dia em relação a Petróleo e Água por exemplo; vai acabar uma hora ou outra! Em uma cena do final também se percebe uma crítica ao estilo de vida atual do ser humano, esguicha sangue pra todos os lados, sem mais detalhes para não estragar o impacto da cena, que é uma das mais impressionantes e ferozes do filme.


Apesar de um filme muito bom, ele tem lá seus probleminhas: Alguma cenas são completamente inexplicáveis e absurdas. Como uma cena onde Edward e Elvis correm por um corredor, tentando se esconder dos militares: como 2 humanos passam por 2 vampiros em plena crise se sangue sem serem atacados?


Esse é só um exemplo. Mas em geral o filme arrasa, principalmente por levantar uma questão que até então filme/livro nenhum tinha levantado ainda: Se os Vampiros provalecerem sob a raça humana, e esta acaba extinta,WTF os vampiros vão fazer? E sem as soluções "A la Angel" de beber sangue de bixo, pois em "Daybreakers" isso não resolve.


O Visual futurista é bastante interessante e bem bolado, e não lembra em nada a modernidade meio gótica de "Anjos da Noite", como muitos tentaram argumentar em vão. A fotografia mescla tons frios em ambientes vampíricos e tons quentes em locais habitados por humanos e em algumas cenas onde temos mais humanos que vampiros presentes em cena.


Neste filme temos o embate que muita gente (incluíndo eu) andava ansiosa pra ver no cinema: os vampiros completamente egoístas, amorais, canalhas, egocentristas, vilões perfeitos contra um vampiro redimido, decente, certinho, e meio herói.


Por que veja bem, Bromley e Frankie são dois exemplares premium do vampiro clássico: Cínicos, imorais, covardes, sedutores, cativantes e extremamente despudorados. Enquanto Edward é um cara que amaldiçoa sua condição. Ele odeia ser um vampiro e se empenha ao máximo para salvar os humanos.


Contudo, o Edward de "Daybreakers", não deve ser confundido com certos xarás que andam por ae, até mesmo por que, eu que sou fã assumida de "Crepúsculo" não nescessáriamente aprovo o "Cullen Vampire Lifestyle". Sempre preferi vampiros mais soturnos, perigosos e instigantes. Deriva-se dae a minha preferência televisiva as séries vampíricas já falecidas "Angel" e "Blood Ties" ao invés da sentimentalóide "Vampire Diarie's".


O que quero dizer, é que eu gosto dos vampiros atuais, metidos a bons moços e que ficam com adolescentes um tempão conseguindo não mata-las, mas tenho lá minha preferência pelo vampiro que vai ter vontade, não só de beber da mulher, mas também de transforma-la e ficar com ela. O vampiro que não sai de dia, que é um sedutor descarado e potencialmente letal 24 horas por dia, não interessa quem está ao redor.


"Daybreakers" pode ser a redenção cinematográfica dos Vampiros.

E se não for, tudo bem, pois nosso coleguinha serelepe Guilhermo Del Toro, anda se aventurando pela literatura com o que ele promete ser uma trilogia de vampiros bem maus. Além é claro da promessa de em breve, levar sua trilogia vampírica também aos cinemas... o primeiro volume, "Noturno" (Editora Rocco), ainda não tem data de lançamento nos cinemas, mas o diretor estima que pode ser até 2012.


De qualquer forma, enquanto esperamos por "Noturno", a gente se diverte a vera com "Daybreakers".

XoXo, Velvet Isa

(em breve farei um post explicando a minha ausencia nessas ultimas semanas ^^)





Vírus (Carriers)
Direção: Alex Pastor e David Pastor.
Roteiro: Alex Pastor e David Pastor.
Produção: Anthony Bregman and Ray Angelic
Elenco: Chris Pine, Lou Taylor Pucci, Emily VanCamp, Piper Perabo.
Você já viu um filme de zumbis, sem zumbis?
"Vírus" (Carriers) não impressionou muito por ae.
De fato, soube dele de fuínha mesmo futricando na internet, e depois de ver o trailer, achei-o um filme super promissor.

"Vírus" é mais que promissor... É UM PUTA FILME!
Mas como tudo nessa vida... tenho lá minhas ressalvas:

O filme narra a vida de 4 jovens que viajam de lugar a lugar fugindo de uma infecção muito doida... Tá isso não é novo vai... a novidade não tá ae nããão...


O filme tem uma narrativa que me lembrou um pouco "Zumbilândia"...Veja bem, se "Zumbilândia" fosse um filme sério ao invés de humor negro,ele seria super parecido com "Vírus", não fossem alguns 'detalhes'...


Dentro da narrativa, o espectador é avisado já de saída que a sobrevivência dos personagens dependem de 3 regras Básicas:

1 - Evitar contato com infectados a todo o custo
2 - Desinfete tudo que entrou em contato com um infectado nas últimas 24 horas
3 - Os infectados já estão mortos, não há nada que se possa fazer.

Cruel pra caramba, como a própria sequência inicial faz questão de escancarar pra qualquer um que esteja em dúvida.
Eis a questão, nossos heróis negam gasolina a um tio que está com a filhinha infectada no carro, só que eles estão com algo vazando do carro e logo em seguida se veem obrigados a voltar atras, pegar o carro do titio, isola-lo com a menininha no porta malas e seguir viajem...

Uma grande parte do filme transcorre entre eles pegarem esse carro e chegarem no lugar onde o titio queria chegar, onde supostamente alguns médicos teriam achado uma cura milagrosa pro Vírus em questão...

Até agora, NO ZOMBIES, sem sinal nenhum de um zumbi a dar as caras e as chances de a gente ver um vão despencando vertiginosamente a medida que filme prossegue.

O negocio é o seguinte, "Vírus" NÃO É UM FILME DE ZUMBIS!!!
O trailer é uma propaganda enganosa das grossas! Vc vai assistir esperando um Zombie Horror a lá "Madrugada dos Mortos"e recebe um drama catástrofe... nem tenho com o que comparar...mas isso não o faz em momento algum um filme ruim...

Muitos coleguinhas (meninos da cmm do Boca do Inferno, to falando de vcs!) não concordam comigo... de fato não li muito do tópico sobre o filmepor que sempre tem um spoiler aqui, outro ali e talz... deixei pra ler depoisde postar uma minha opnião aqui.
Porém alguns amigos daqui da minha cidade detestaram o filme justamente por essa tecnicalidade de se tratar de um filme sobre um vírus bizonho que mata e deforma mas não se tratar de algo sobre zumbis...

Claro que seria o máximo se fosse um filme cheio de sangue e tripa voando pra tudo quando é lado (é sou meio sádica XD) mas eu curti a ideia de a pessoa apodrecer viva, morrer devagarinho e não voltar; Deixou o filme que tinha tudo pra ser um road movie infernal que Rob Zombie adoraria ter dirigido, em um filme mais complexo, deprimente e totalmente hopeless!
Basicamente em "Vírus", a raça humana foi pro espaço, sem chance de salvação e quem sobrou tá num mato sem cachorro!

Mas voltando ao filme:
Eles chegam no local (uma escola) e lá se passa uma das cenas mais brilhantes e depressivas do filme:
Um médico infectado, isolado num ginásio, estava sozinho cuidando do que tinha sobrado de pacientes, lá ele explica que a tal cura foi um tiro no pé, que não há mais esperança e que não havia mais nada a se fazer.
Ele dá uma dose cavalar de potássio pra um bando de criançinhase explica que "As vezes escolher viver é escolher uma morte pior"O titio não gosta nada da ideia e tenta em vão impedi-lo de matar a criançada e se suicidar...

No fim das contas os 4 jovenzinhos deixam o titio e a menininha lá...Triste bacarái, mas totalmente necessário...

Eis o problema, durante o tempo em que titio estava procurando os médicos dentro da escola, a menininha estava aos cuidados de uma das nossas heroinas...durante um ataque meio asmático, a moça resolve tentar ajudar a garotinha...a menina acaba tossindo na cara dela;
PHODEL!

Eles vão, procuram um lugar pra passar a noite... acham um clube de golfe descobrem da pior maneira que aquele lugar já estava ocupado... No meio disso, todo mundo descobre que a mocinha está infectadae no dia seguinte o coro come, quando em mais uma cena pra lá de triste, o mocinho do filme tem que expulsar a namorada do carro e deixa-la sozinha pra morrer em um posto de gasolina no meio da estrada...

O filme declina em bom humor horrores dae pra frente...Entre brigas, arranca-rabos e disputas por qualquer coisa, o mocinho do filme é baleado na perna... enquanto seu irmão vai fazer curativoe extrair a bala, ele abaixa as calças e TCHARÃM! tá infectado tbm...

Poucos minutos depois ele já está pertinho de ver a luz branca no fim do túnel, porém, durante mais uma cena de cortar o coração, um irmão acaba matando o outro:
O instinto de sobrevivência superando todo o resto, afinal, "os doentes jáestão mortos não se pode fazer nada pra ajudar..."

O filme acaba ao mesmo tempo com uma resolução e com uma incógnita:
(OÍA O SPOILER - passe o cursor pra ler)
O objetivo dos nossos 4 jovenzinhos era chegar a um hotel na beira da praia...então 2 deles chegam lá, mas e dae? o que acontece depois?Não dá pra saber.
(CABOU O SPOILER XD)

Se esse filme tivesse sido lançado ano passado, no meio de toda aquela comoção com a gripe A, talvez ele tivesse se saído BEEEEM melhor nas bilheterias, já que no filme, os nossos heróis usam máscaras hospitalares ao sair do carro e limpam tudo que podem com litros e litros de desinfetante e álcool.
Outra coisa: se os infectados do filme fossem de fato zumbis (ao invés de só se parecerem com eles) esse filme se passaria muito bem por uma versão cinematográfica da HQ americana "Walking Dead";
A proposta é quase a mesma: fugir da infecção enquanto dá e sobreviver como se pode sem esperar por resgate nem ajuda de ninguém... um Do it yourself de sobrevivência...

Pra mim "Vírus" figura entre uma das melhores coisas que o suspense produziu nos últimos anos...O filme ao mesmo tempo que é mega triste, é super tenso...Não espere por sustos e gore... essa tensão de "Vírus" é mais sutil e ao mesmo tempo desesperadora...
Filmáááço 4 estrelas... seria 5 se o filme não tivesse apenas uma morte on screen...
Corram atrás por que vale a pena, se vc tem um coração batendo no peito vaise indentificar com os personagens e vai sentir por eles...
Velvet Isa

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